A vida não é fácil. Ninguém nos garantiu que seria. 

Viver exige esforço, gratidão e autoconhecimento para ser mais leve. Autopiedade não tira ninguém da tristeza que se encontra. A culpa e o arrependimento não mudam o passado.     O que pode ser feito daqui para frente é onde encontramos o crescimento. 

Sofrimentos podem ser grandes ensinamentos e não motivos para lamentações infindáveis.        
Ter pena de si mesmo é um grande autoabandono porque não temos pena de quem admiramos. A solitude é saudável. 

A solidão vicia e só nos invade quando não somos solidários. Pedir ajuda é um ato de humildade e um aprendizado. Mas não espere que o Outro resolva as coisas para você. Até para levantar da cama diariamente, é necessário um esforço próprio. Temos em nossas mãos o poder de superação, de reação, de renascimento. 

A ansiedade nos deixa preocupados, a ação nos ocupa e nos faz produtivos. E o amor, o amor...este precisa alcançar dimensões muito maiores, começando por incluir a nós mesmos. E isto começa com o autoperdão.

Quando não estamos nos gostando, provavelmente, estamos agindo destrutivamente e cavando o nosso próprio desconforto. Ninguém é responsável por isto. 

Uma relação afetiva pode ser a experiência mais bonita ou a mais nociva. Tudo depende dos valores que desenvolvemos para nós mesmos. Das coisas que acreditamos merecer. 

Eu, por exemplo, tenho descoberto que não quero ninguém que me dê menos do que eu me dou: sinceridade, cuidado, carinho, paciência, compreensão, credibilidade, apoio, amor. Eu me preservo, mas aceito as mudanças com a curiosidade que as crianças têm. Porque confio na vida, no mundo, nas pessoas e na minha BOA SORTE. Nada nem ninguém pode me ferir, além de eu mesma. 

Tenho o poder das escolhas e não me importa o que tenha de ser abandonado para que eu encontre a prosperidade em todos os aspectos: emocional, pessoal, espiritual, profissional. Eu sou comprometida com a felicidade. E é ela que orienta o meu coração.

Uma vida de paz, meus amores.Vamos fazer o que pode ser feito a partir das habilidades, disposição ou limitações de cada um. Mas façamos o nosso melhor.

Marla de Queiroz


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